Todo aprendizado é um desafio enquanto descoberta. Quando me descortinei para o desconhecido passei a ser escravo da descoberta e senhor do novo saber, muitas vezes angustiante por saber, que melhor seria não saber para não ter dívida.
Viver como ignorante e nômade nas situações espirituais me levaram a uma busca incessante por anos e cansativa até, pelo anseio de preencher o vazio.
Quando descobri, encontrei-me...sim bom, mas ao passar do tempo as circunstâncias tão circunstanciais, desabrocharam uma força contraria tremenda que sempre predomina e força a barra da contrariedade à adoração ao Deus desconhecido, somente sentido.
Dizer-me satisfeito nessa vida medíocre do contentamento induzido pela massa, mostra uma situação de hiper-confiança, sugestiva sem experimento.
O meu querer descobrir cada dia ao Deus desconhecido que não se mostrava a mim que “pouco creio”, é fato que vivi e vejo, na maioria daqueles que não se entregam ao desvario das experiencias sobre e extra- espirituais.
O julgamento dessa espiritualidade questionado pela mente dos mais experimentados que me conhecem, selecionam-me à aqueles que não vivem aquela “vida de crente” e me incluem aos mendigos que se contentam com “o pouco”.
Mas o que esperar do Grande Deus?
Trivialidades são trivialidades apenas triviais, criadas pelos adoradores, cada um a sua maneira, ações despertas que tendem mais a significância de algo insignificante!
Todos nós estamos num mundo que pertence não somente ao que é Deus do infinito, mas também, Deus do infinitesimal, “coisas grandes lhe são sabidas, igualmente às pequenas”...
Essa releitura das experiencias intangíveis, ignorando as tangíveis, fez de mim, dependente da ação mágica da compreensão dEle, que é infinitamente sábio, que não olhou e não olha pra multidão dos meus defeitos, mas me aceita diariamente por que o aceito.
Sem saber comecei a descobrir o quanto eu sabia, e sem compreender comecei a entender e posso te explicar algo que nem sei como, mas vivo.
Hoje vejo as pessoas e suas neuroses espirituais, que caminham sem direção espiritual, como gado servem de carne aos lobos famintos e devoradores, outras que finalizando um dia atarefado cumprem suas ultimas obrigações diárias como ir ás "suas igrejas"; outras querem ser apenas instrumentos da ação do Divino, simples mesmo, como querendo “agrada-lo”, olhando ao céu ou recostado a palavra, viver a essência dos santos do passado;
Viver pra Deus ou viver ADEUS, basta se entregar a entender o incompreensível.
Viva sem querer entender nada!!! isso é Graça.
"Não sou o que devo ser, não sou o que quero ser, não sou o que um dia espero ser;
mas graças a Deus não sou o que fui antes, e é pela graça de Deus que sou o que sou."
John Newton ...
Não precisa ser evangélico para ser gente do Evangelho.
Soli Deo Gloria.
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