quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Há Vaga para Pastor....

COMO CONSEGUIR UM PASTOR INTRODUÇÃO: o ideal é que seja o homem certo (da escolha de Deus) no lugar certo (na igreja escolhida por Deus), conforme Atos 20:17-28. Torna-se então evidente que não trata-se simplesmente da Igreja escolher qualquer um e está tudo bem. (sob medida) de Deus! I. O PASTORADO Definição: - “excelente obra” (I Tim 3:1) - vocação divina (I Tim 1:12) - a mais importante atividade humana - a mais alta posição possível nesta vida - exige tudo o tempo todo (II Cor 12:15) PASTOR : um ser humano fraco, um pecador perdoado, um salvo por Jesus Cristo, um irmão, um servo, um vocacionado que voluntariamente aceitou a chamada. Existem muitas idéias erradas a respeito do pastorado. Certa vez, a professora perguntou a filho do Missionário Jerry D. Ross o que seu pai fazia, e a criança respondeu “Nada, ele é só pastor!”. Vejamos algumas idéias erradas: - apenas mais uma profissão existente - um jeito de ganhar a vida sem fazer força. Prega duas ou três vezes por semana e só - como a maioria dos pastores trabalha para ganhar o pão, muitos acham que é um “bico” - um “hobby” de fim de semana, pois muitos pastoreiam sem nada receberem - um reinado ou feudo, uma posição de poder a ser passada ao filho herdeiro - u m jeito de ficar rico II - A IMPORTÂNCIA DE UM PASTOR Sua importância é grande, em todos os aspectos. O plano de Deus é que cada Igreja tenha ao menos um pastor cuidando dela (Tito 1:5). As suas funções são variadas: - evangelista (II Tim 4:5) - treinador de evangelistas - ministrador das ordenanças - ensinador da Palavra (I Tim 3:2b; 5:17; Efe 4:11) - treinador de ensinadores (II Tim2:2) - conselheiro (por isso é chamado de presbítero, ancião - experiente para aconselhar) - líder (Hebr 13:7,17; I Pedro 5:3) - confidente e incentivador (I Cor 16:16) - modelo ou referência (Hebr 13:7) - juiz (I Cor 6:1-6) Mas a sua principal função é a de “ trabalhar na palavra e na doutrina” (I Tim 5:17). Como um maestro que sabe tocar todos os instrumentos da orquestra, mas fica na coordenarão e direção, assim o pastor não é um centralizador, um “faz tudo” mas sim um supervisor aliás, como quer dizer um dos nomes dados ao cargo, o de “bispo”. Uma igreja sem pastor é como um rebanho de ovelhas sem ter quem cuide delas. Por isso ele também é chamado de “pastor”. A Igreja de Corinto é um triste exemplo de uma igreja sem pastor. Infelizmente algumas igrejas só darão valor aos seus pastores depois de os perderam. III - MOTIVOS PARA UM PASTORADO TERMINAR Um pastor pode parar de cuidar de uma igreja ou abandonar o pastorado por estas razões: - é chamado por Deus para outra igreja - é chamado por Deus para dedicar-se às missões - por causa de desentendimentos entre ele e a igreja - por obra do Diabo - por causa de esgotamento físico e mental (estresse) - por motivo de enfermidade grave - por decisão da igreja em destituí-lo do cargo - por motivo de falecimento Em muitos casos, após um período de afastamento o pastor é reintegrado à sua função. Tal qual marido e mulher, acontecem “reconciliações” entre igreja e pastor. IV - COMO CONSEGUIR UM PASTOR Ë evidente que um pastor não surge de repente ou por acaso. Tudo começa com a Igreja tomando consciência da sua necessidade. Por que Deus daria um pastor se a Igreja não quer ou acha que não precisa? Devem começar então uma campanha de oração neste sentido. A seguir, começar a procurar na própria igreja e depois consultar aos pastores para saber se em suas igrejas há algum obreiro chamado ao pastorado . Sempre há de se tomar o cuidado de averiguar se o candidato preenche todas as pré-qualificaçòes definidas em I Tim 3 e Tito 1 pois todos os itens das duas listas têm a mesma enorme importância. Começa então uma fase muito parecida com um “namoro”, precisando existir: - simpatia inicial mútua - busca sincera da vontade de Deus - muito diálogo e franqueza - sinceridade mútua - mente aberta para a possibilidade de não ser da vontade de Deus - terminar a experiência se perceberem que não é aquilo que sentem em seus corações - se terminar, procurar acabar sem mágoas O obreiro em teste, acompanhado pela esposa e filhos (se o casal os tiver, é claro!), passaria a freqüentar a igreja e ele passaria a pregar em todos ou quase todos os cultos. Outra boa medida inicial seria a re realizarem uma reunião de apresentação mútua e combinarem para combinarem como as coisas deverão ocorrer, inclusive com uma definição em conjunto do prazo ou do tempo que duraria aquela experiência, além de marcarem reuniões periódicas de avaliação. Com as coisas caminhando bem, a família pediria sua transferência para a igreja em que estão trabalhando, havendo assim uma maior aproximação entre todos os interessados. É muito importante que não haja precipitações nas decisões a serem tomadas e que a igreja observe e leve em conta também a família do obreiro em teste (Tito 1:6; I Tim 3:2,4-5,,11). Caberá ao dirigente da igreja liderar reuniões sem a presença do candidato ao pastorado, para a igreja expor livremente os seus sentimentos. Sem essa liberdade de expressão as coisas não irão bem. Se toda a igreja sente que não é por Deus aquele obreiro, não há razão pra “prolongar a agonia”, devendo a igreja oficialmente comunicar ao candidato que não o quer e então dispensá-lo respeitosa, amorosa e educadamente. Receber algum irmão como membro, ou decidir por alguém ocupar ao pastorad0, são decisões que não podem ser tomadas levando em conta apenas a opinião ou desejo da maioria, mas precisa que seja a vontade de todos os membros da igreja (unanimidade) - Atos 1:26; 6:5. V - ENQUANTO ISSO... Neste meio tempo, a vida da igreja continua e ela precisará de serviços pastorais, tanto para orientação geral como para a vida pessoal dos seus membros. A igreja pode pedir a ajuda de outra igreja co-irmã no sentido de compartilhar seu pastor como conselheiro pastoral. Um membro varão deverá ocupar o cargo administrativo de dirigente ou presidente, já que pelo sistema brasileiro a Igreja precisa contar com uma diretoria que a represente legalmente. Este cargo de Presidente (que vem sendo chamado muitas vezes de “dirigente”) e o de vice-presidente, são de natureza apenas administrativa e não pastoral. Sua função principal é a de dirigir as sessões de negócios regulares e convocar as sessões extraordinárias quando forem necessárias, dentro das regras parlamentares. É um engano lamentável confundir dirigente de sessões de negócios com a de dirigente da igreja, que é posição de pastor. Costuma ser um desastre quando um mecânico se mete a dentista ou quando um bom pedreiro tenta fazer o servi/,o de um médico. Também isto é verdade quando um Dirigente tenta pastorear uma Igreja. Paulo colocava obreiros experientes à frente das novas igrejas até que elas consagrassem seus pastores locais (Tito 1:5). Se cada Igreja sem pastor for cuidadosa e prudente, o Domo da Seara haverá de chamar os homens necessários. Como eu digo aos “solteiros desesperados”, é preciso confiar e esperar no Senhor! Este estudo é de natureza preventiva. Como o assunto não é doutrinário, não tem cunho dogmático mas trata-se apenas de uma orientação, já que tenho percebido certa falta clareza de opinião ou de pensamento a este respeito pelos irmãos de um modo geral e muitos me levantam questões a este respeito. crédito texto (Pastor Márcio Luiz Floriano)