segunda-feira, 6 de abril de 2009

ANEMIA PASTORAL

Você Chegou nessa igreja criou tantas maneiras de trabalho nela e vem se dedicando a ela ao longo desses anos, como nunca. Você não merece que os lideres que você ajudou a formar, aqueles que tornaram-se seus amigos e até alguns parentes, abandonem o barco, (a Igreja) logo agora!!, que a vida pareceu lhe aprontar algumas, e as coisas parecem estar um pouco mais difíceis!
Realmente!! Você também não consegue ver e entender por que justamente os ‘bons’ estão indo embora.
Pois bem, agora você vai descobrir coisas que nenhum dos seus Liderados (ovelhas) teve a coragem de lhe dizer e nunca dirão.
Essas descobertas decorrem de anos enxergando no trabalho de restauração que fazemos junto a igrejas e também querendo entende o POR QUÊ?;
Acabamos detectando que CRISES acontecem todos os dias;
Mas Constatamos algumas verdades e tem validade isso tudo hoje, é que os mesmos motivos que fizeram sua igreja crescer, num determinado momento mudam de sinal e começam a acarretar perdas sérias, espirituais, emocionais, também materiais.
A simultaneidade e gravidade dessas perdas levam a igreja a um CORREDOR DE CRISES. Daí, ela só tem duas saídas: falência ministerial (troca de pastorado) ou profissionalização ministerial da liderança remanescente.

Eis aqui alguns esclarecimentos com relação as suas atitudes, que seus liderados gostariam de te falar, eles sempre viram isso e também deu certo mas, agora ninguém agüenta mais:

1. Nas reuniões da liderança , só você fala;
2. A qualquer momento em qualquer lugar, você chama pessoas ou interrompe o trabalho deles, sempre com pressa, achando que todo trabalho que eles fazem não vale nada!
3. Delega, ao primeiro que encontra, tamanhas responsabilidade que deveriam ser suas, dando pouca ou nenhuma informação adicional;
4. Você traz poucas informações, decide praticamente tudo, e está sempre cobrando resultados, sem perguntar razões; Cobra, cobra e cobra.
5. Só Deus sabe o que ELE faz para honrar a ‘sua palavra’, quando você assume compromissos em nome da igreja, sempre não avisando a liderança.
6. Está tão comprometido com todos os órgãos denominacionais que é praticamente impossível marcar uma reunião com sua presença; e quando marca você deixa todos esperando e, às vezes, nem aparece ou dá uma desculpa.

No início do “SEU Ministério”, essas atitudes eram até motivadoras, pois seus liderados os recebiam como oportunidades de aprendizagem, destaque e até crescimento.

Vamos ver como eram vistas no passado, suas atitudes, uma por uma:

1. Você tinha vindo de outro ministério, “cheio de cursos”, “viajado” entre nós, era quem mais sabia do que estava falando, quando discorria sobre filosofia ministerial ou futuro da igreja; nós adorávamos ouvi-lo, e até aprendíamos muito, sua clareza e entusiasmo nos envolvia e contagiava nossa liderança!
2. Realmente, nós só nos dedicávamos às suas ordens, sempre coerentes e desafiantes. Importante para nós como igreja, era estar em linha com seus pensamentos e estratégias. Tudo dava muito certo!
3. Recebiamos suas delegações como verdadeiros prêmios. Sentíamo-nos ainda mais “escolhidos!”; Quanto menos informações tínhamos, mais você valorizava nossa dedicação e sabia o que de nossa parte era esperado!
4. Sua cobrança ministerial a nós era um verdadeiro elogio, procurávamos antecipar tudo para evitá-la. Mas pra nós, significava que você estava dando importância máxima ao nosso desempenho. E nos ajudava a concluir as tarefas.
5. Nessa época, lembra, quase tudo que você assumia era viável cumprir, o que muito nos honrava era assumir juntos e dar conta desses desafios.
6. Ocupado?; nos sabemos...; Você sempre esteve, entrevistas, congressos, viagens etc... mas você chegava mais cedo e saia mas tarde, tinha sempre um tempinho para um assunto emergencial; Que época!!! se você não aparecesse, resolvíamos tudo; viamos como (“empowerment”) ou seja delegação plena, e nos superávamos ao ter que resolver tudo sem você por perto.
“Pastor” ,cabe lembrar aqui algumas atitudes suas, que hoje sentimos muuuiiitas saudades;
1. Você elogiava sempre nosso trabalho, mesmo sendo leigos, revelava plena confiança em nós;
2. Olhava se os remos estavam na embarcação, arrumava nossa cela, segurava o selim da nossa bicicleta, nos apoiava em suas mãos; Nas dificuldades, jamais nos abandonava ou nos tirava dos ministérios; Discipulava, Fazia missões, até ia em algum ‘culto a lar’, lembra!
3. Não se conformava diante de um alvo não alcançado. Dava tudo de si, estava junto e assim exigia o máximo de nós; Sentimos saudades desse tempo.

Pastor, mesmo sendo treinados para servir não queremos sair, nem para fundar outra igreja, nem aceitando convites vantajosos da igreja mais próxima a nossa. Não queremos ser considerados “Os medíocres”, que ficam e aceleram o CORREDOR DE CRISES, de seu ministério aqui; Pois somos conscientes de SUAS deficiências e não admitiremos um novo PASTOR e nem uma igreja dividida entre si, com os feudos remanescentes.
O que queremos é escapar desse terrível CORREDOR de CRISES, e ser uma Igreja vencedora; Ajustando o grau de CONSCIÊNCIA PASTORAL com a exigência da nossa ‘LIDERANÇA LEIGA’ que te apóia;
OLHE PARA NÓS!!!
Ajude-nos a ajudá-lo para escaparmos de nossa concorrente.

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